. Ai...
. Se acaso duvidas houvesse...
. Pufff
. ...
. ...
Hoje os Flintstones fazem 50 anos, quer dizer, a série faz 50 anos.
E quem não passou horas a ver estes desenhos animados?
E agora, chamem-me cota vá, mas no meu tempo os desenhos animados eram bem mais engraçados, eram ou não eram, hum?!?
E para recordar...
Por sugestão de um(a) simpático(a) leitor(a) aqui do meu estaminé (daqueles dois ou três que insistem em vir cá ler baboseiras), troquei a cor das letrinhas dos posts.
No entanto, e como percebo muito disto, não consigo trocar a cor dos anteriores posts todos de uma só vez, o que implicaria fazê-lo um a um, ora como vós deveis perceber a minha vida não é só isto,e lá está, sou mulher e como tal tenho que me desdobrar em quinhentas mil actividades (correndo o tal risco, bem notório este caso, de não ser perfeita em todas elas). Por isso, meus amigos, vamos ter um blog bi color. Até fica fashion e tudo que a monotonia está fora de moda, já se sabe.
Muito obrigada pela sugestão meu caro leitor.
Já agora o que acham da nova cor?
Para verem o quão difícil é a vida de uma mulher, atentem neste binómio:
Se uma mulher optar por não trabalhar e ficar em casa a cuidar da casa e dos filhos é porque é "uma dondoca, preguiçosa que vive às custas do marido".
Por outro lado, se decide investir na carreira é "uma egoista que não quer saber do marido e/ou filhos". E se por acaso, ousa, ter sucesso: "de certeza que se deitou com o chefe".
Quem nunca ouviu (ou proferiu) frases lindas como estas que ponha o dedo no ar.
Ser mulher é difícil. Não me venham com histórias porque é. Não quero com isto dizer que não gosto de ser mulher, bem pelo contrário. Gosto e muito!
Mas que ser mulher implica, hoje em dia, uma carga acrescida, disso não tenham dúvidas.
Continuamos, ainda, com o estigma de "o lugar da mulher é em casa", lembro-me de , não há muitos anos, assistir a uma discussão numa aula de Direito (qualquer coisa, creio que civil) na faculdade, entre uma aluna e um professor (já com idade para estar na reforma há não sei quantos anos) sobre uma qualquer lei, a que o professor decidiu pôr termo com esta pérola: "você não sabe nada, você devia era estar em casa com a barriga encostada ao fogão".
E esta é só a forma como, ainda, muita gente pensa, podem acreditar. Sei do que falo, apesar de nunca ter sentido na pele qualquer tipo de discriminação, já vi algumas situações tristes, já trabalhei numa empresa que apesar de ser uma média empresa ,a gestão era muito familiar e, embora politicamente correcta era, na sua essência, uma empresa sexista, a prová-lo estava o facto de que nenhum cargo de chefia estar atribuído a mulheres, inclusivamente a mulheres da própria família (por ex. um dos administradores era sobrinho do big boss e a filha deste com habilitações ao mesmo nível e da mesma idade não tinha qualquer cargo de chefia) e as mulheres que regressavam de licenças de parto eram "encostadas" a funções menores.
É claro que sofremos discriminações, sempre sob a alçada das ausências devido à maternidade, quer por gravidez, quer por doença dos filhos. Mas a desculpa é sempre essa, com mais ou menos floreados, como é exemplo uma acesa discução que tive, em tempos, com um amigo, cujo tema era precisamente a diferença de oportunidades/tratamento, profissionalmente falando, entre homens e mulheres e na qual ele me disse algo como: "É claro que temos que ser tratados de formas diferentes, nós somos diferentes, nós homens nunca vamos ter a capacidade de gerar vidas como vocês e por isso têm que ser tratadas de outra forma", parece bonito não parece? Mas aquilo que aqui é evidenciado como uma benção (que é) e vantagem que temos, torna-se exactamente o motivo da discriminação. Conheço mulheres cujas entrevistas de emprego andaram à volta de perguntas do género: "quer ter filhos?; "quem fica com eles quando adoecerem?" - Podem acreditar que é verdade.
No entanto, felizmente para nós, os horizontes vão se alargando e a maioria já não pensa da mesma forma e é ver mulheres a ocupar cargos de peso.
Mas são inúmeras, as exigências que caem sobre nós diariamente, se não vejamos (mesmo correndo o risco de não dizer nada que já não se saiba):
- Temos que ser boas donas de casa, boas mães, boas esposas, excelentes profissionais (boas só não chega, isso é previlégio dos homens), inteligentes, elegantes e tudo isto ao longo do dia e, de preferência, de saltos altos.
Ainda assim ( e mesmo não sendo prefeita em nenhuma das áreas descritas) adoro ser mulher!!!
Procura-se um template mais "outonal"!!!
O cliente que hoje se passeia aqui pelo escritório, deve ter partido o frasco de perfume em cima dele.
Estou que nem posso de tanto enjoo.
O jantar de ontem foi aqui.
Rodovalho com um arroz de algas simplesmente divinal, em talheres de prata (e como os olhos também comem) a apresentação dos pratos muito agradável, a decoração do espaço sóbria e sofisticada q.b.
Recomendo.
E pronto, lá se foi o Verão.
Agora é vestir manguinha comprida e dar as boas vindas ao Outono!
Lembro-me de uns dias antes de casar, naquele período em que estamos(nós mulheres) muito lamechas, termos a seguinte conversas:
Eu - Como imaginas que é o meu vestido?
Ele - Só espero que não seja daqueles que nem me consigo encostar a ti.
No grande dia, quando entro na igreja e chego perto dele, o que é que ele me diz?
- São horas de chegar?
Romântico, não?!?!
Valeu-lhe o sorriso encantador com que me disse tudo isto...
E é também por isso que há 3 anos lhe disse - "Sim, até que a morte nos separe" e o diria hoje também!
. Blogs que eu cusco