. Ai...
. Se acaso duvidas houvesse...
. Pufff
. ...
. ...
...és o meu orgulho!
A cidade do Porto foi eleita, pela Associação dos Consumidores Europeus, como Melhor Destino Europeu 2012!
Não me espanta, afinal somos uma cidade romântica, histórica, encantadora, com bonitas paisagens e com gentes muito acolhedoras.
Parabéns Porto!
Que me desejem uma "grande semana". Isto lá é coisa que se deseje a alguém (a menos que seja a um inimigo), é o mesmo que dizer que deseja uma semana enfadonha, daquelas que parecem não ter fim de tão más que são.
É um facto que o que a malta deseja é uma semana rapidinha, o mais curta possível, que quase nem se dê por ela, para que chegue o quanto antes o fim de semana tão desejado, quer seja para a borguinha, para os passeios ou para o simples dolce fare niente.
Agora uma semana grande!! Tenham dó.
Também é certo que quanto mais depressa passar cada semana mais depressa ficamos velhos. É o que diz o meu pai e com toda a razão. Por isso, o segredo é aproveitar o melhor possível a semana, para que ela não seja enfadonha mesmo sendo grande.
Vá, tenham uma semana muito divertida.
É assim que estou neste momento, zzzzz.
Depois de uma noite de sono às prestações, uma manhã inteirinha a traduzir manuais de formação para espanhol, oh yeh.
É que era mesmo isso que me estava a apetecer fazer.
O que vale é que durante a tarde, após o almocinho, altura ideal para a siesta, lá vou eu continuar nas traduções. Uau, nem caibo em mim de contente.
Hoje passei pela D. Celestinha, mas infelizmente ia demasiado atrasada para o trabalho que não pude, mesmo, parar para lhe dar um beijinho e apresentar-lhe a minha piquena.
A D. Celestinha faz parte das minhas memórias de infância, das boas. A D. Celestinha era auxiliar na escola primária que frequentei e era-o por vocação. Nutria por nós um carinho especial e nós por ela. Quando chegávamos à escola corríamos para ela, para aquele abraço gigante e apertadinho. Com o seu tom de voz (que ainda mantêm) doce e melodioso acalmava cada medo ou ansiedade que pudéssemos trazer e tão bem que o fazia. Levava-me à cantina para beber chá quando me doía a barriga e ficava ali comigo até ao fim (provavelmente o meu prazer em beber chá vem daí). Cuidava tão bem de nós quando ficávamos doentes.
Ainda hoje, quando estou com ela, fico com a mesma sensação de tranquilidade. Fico sempre feliz quando a encontro. E por isso, hoje, fiquei triste porque mais uma vez (a vida está cheia destas atitudes) pus a obrigação à frente e não parei para receber aquele abraço e trocar sorrisos, certamente viria trabalhar muito mais feliz. E ela também, tenho a certeza.
Quem me conhece sabe que sou menina do papá. Sempre fui. Adoro a minha mãe, é a ela que conto tudo, é a ela que peço conselhos, mas o meu pai é sempre o meu porto de abrigo.
Hoje sinto-me particularmente lamechas...escrevi-lhe uma carta como já não fazia há anos, desde adolescência deixei-a em cima da mesinha de cabeceira, hoje ao almoço, para ser ele a descobri-la. E chorei, chorei de saudades, as saudades que vou ter quando ele já não estiver comigo. Não sei o que me deu.
Sinto que o meu pai não falhou em nada, esteve sempre lá. Quando me dava a mão para eu adormecer sossegada, sem medos; quando me ensinava a andar de bicicleta a fingir que me segurava e afinal era eu que já sabia andar sozinha; quando me deixava andar no colo enquanto conduzia nas ruas desertas da aldeia onde nasceu, quando me dava colo para o meu avô me dar injecções; quando me levava à procura de ninhos; quando juntos fazíamos asneiras às escondidas da minha mãe; quando me ia buscar às 4 da manhã à discoteca; quando me ensinou a conduzir; quando chorou ao saber da minha gravidez; quando vi os olhos brilharem ao pegar na neta pela 1ª vez; quando todos os dias pela manhã, à janela, espera pela neta para mais um dia de mimos e brincadeira...e tão bem que sabe cuidar dela e ela adora-o, bem se nota, e eu fico feliz.
Quase o perdi uma vez num acidente horrível, tinha 8 anos, lembro-me como se fosse hoje de todos os passos desse dia, após a noticia, é claro que eu não tinha grande noção, nunca me passou pela cabeça que o podia perder, nem mesmo quando vi a minha mãe e o meu irmão a chorarem e quando o ia ver ao hospital era para matar saudades e pedir-lhe para voltar para casa depressa, a minha mãe levava-lhe pacotes de bolachas e ele dava-mas para eu comer lá sentada na cama dele de mãos dadas. Mas tudo passou, ficaram as mazelas físicas, nada que não tivesse ultrapassado, felizmente.
Hoje Sinto-me feliz por ter o meu pai sempre tão presente, sempre tão pronto!
Felizmente estou rodeada de bons pais. O pai do meu marido é um pai cheio de orgulho nos filhos e sempre muito carinhoso, não só para os filhos mas também para as noras, gosto dele e mais uma vez fico feliz porque a minha filha tem mais um bom avô. E o pai da minha filha que é tão bom pai como o meu. E tenho a certeza que a minha filha vai sentir o pelo pai dela o mesmo que eu sinto pelo meu. E se vou ter ciúmes? Provavelmente uma pontinha de inveja, inveja da boa, mas com o coração tranquilo porque o pai da minha filha é um excelente pai.
...acrescenta um ponto! E com toda a facilidade se criam mal entendidos que, por vezes, minam amizades de longa data.
Ontem, tomava o meu café do pós-almoço, ao balcão do café perto do escritório, quando assisto a uma dessas situações.
Atentem no diálogo:
Empregada de mesa: (a apontar para a senhora x): ó Maria (vamos chamar-lhe assim) a amiga daquela senhora esteve cá ontem?
Empregada de balcão: esteve sim, esteve à espera de alguém
Empregada de mesa: ó senhora x, esteve sim e esteve à sua espera.
Senhora x: à minha espera????
Quando a empregada de mesa regressa ao balcão:
Empregada de balcão: então foste dizer que a senhora estava à espera dela, eu sei lá estava!
Empregada de mesa: de certeza que estava.
...
E pronto, testemunhei, muito provavelmente, a origem de um mal entendido que pode muito bem terminar na relação de amizade das tais senhoras.
Primeiro fui eu, depois ela. A minha piquena está de ranhoca. Dormiu mal, come mal. E o meu coração de mãe fica apertadinho, ainda para mais agora, que ela precisa de ganhar peso.
Sniff.
Pois...
Depois disto, veio a constipação, o pingo no nariz, a dor de cabeça e a noite muito mal dormida.
E o pior, é ter que tratar tudo isto apenas a simples Benuron...buáaa, estou fartinha de benurons.
Era isto.
Sol + calor + fim de semana = pegar na piquena e passearmos ao ar livre e rebolar na relva...ai tão bom.
É aproveitar que no verão não sei se teremos dias tão bons.
Bom fim-de-semana
Este dia nunca me disse grande coisa. Provavelmente porque nunca pensei muito nisso. Este ano, com mais uma mulher lá em casa (pequenina é certo, mas mulher), comecei a olhar mais a sério para isto de se ser mulher.
Vivo num país livre e democrático, mas não significa que não haja discriminação da mulher, muitas vezes camuflada, mas há. Mas há países em que a situação da mulher é gritante e é nestes casos que este dia é realmente importante, para chamar a atenção, relembrar.
Quanto a mim, ser mulher é sem dúvida uma felicidade. Gosto de ser mulher. Vaidosa como sou, gosto do ritual diário de escolher a idumentária, de me arranjar, maquilhar, enfim..., gosto de ser mãe, de ter a capacidade de gerar vida, gosto de ver o mundo com sensibilidade, gosto da capacidade de luta que uma mulher tem.
Mas ser mulher é difícil, o dia-a-dia é muito exigente, atingir a perfeição (ou o razoavelmente satisfatório) em demasiadas áreas ao mesmo tempo é complicado, é no trabalho, em casa, com os filhos, com o marido, com os pais e tudo em cima de saltos altos (sim, também temos que estar sempre com aspecto digno) e com um sorriso nos lábios... mesmo que por dentro, por vezes, tudo pareça desmoronar-se.
Mas ainda assim, prefiro ser mulher. Encarar cada dia com toda a garra característica do ser Mulher.
Beijos a todas as mulheres que me lêem.
. Blogs que eu cusco